10º lugar: Shin
Dirigido por Kyoshi Kurossawa, 'Shin' é um terror existencial que, com apenas 45 minutos, transforma o cotidiano em algo ameaçador. A fotografia fria e o design de som sensacional criam um ambiente de tensão e paranoia. Um filme que vale a pena conferir.
9º lugar: A Semente do Fruto Sagrado
Mohammad Hassurov dirige este filme corajoso que transforma um ambiente doméstico em um campo de batalha psicológica. Com imagens reais de protesto, é uma denúncia poderosa contra a repressão estatal, explorando o impacto do autoritarismo nas relações pessoais.
8º lugar: All Imagine as Light
Este filme sensível, dirigido por Pia Capadia, observa em vez de explicar, acolhe em vez de julgar. Uma narrativa sobre sobrevivência em silêncio, onde os personagens compartilham silêncios e dores, criando uma atmosfera comovente e delicada.
7º lugar: No Other
Dirigido por Yuval Abraham, Basel Adra e Hamdan Bal, este documentário captura a amizade improvável em meio ao conflito entre Israel e Palestina. Um testemunho de resistência e solidariedade, que convida à reflexão sobre as complexidades das relações humanas.
6º lugar: Duna, Parte Dois
Denis Vilanev nos apresenta uma continuação épica e introspectiva. O deserto é um personagem silencioso, e a trilha sonora tribal molda a experiência sensorial, enquanto o filme reflete sobre poder e destino. Um visual de ficção científica com alma de tragédia grega.
5º lugar: The Substance
Corali Farjá dirige esta obra provocativa que mergulha no horror corporal, explorando a obsessão pela juventude e perfeição estética. Com maquiagem e efeitos práticos impressionantes, o filme desafia o espectador a enfrentar verdades incômodas.
4º lugar: Furiosa, Uma Saga Mad Max
George Miller nos traz um prequel que supera expectativas, explorando temas como perda, identidade e resiliência. Visualmente espetacular, com efeitos práticos e coreografias estonteantes, é um filme que aprofunda a politicagem de seu universo.
3º lugar: Flow
Dirigido por Gins Zilbalodes, 'Flow' é uma animação que transcende barreiras linguísticas e culturais, com uma mensagem universal de empatia e união. Sua atmosfera semionírica e mensagem poderosa sobre resiliência e adaptação são comoventes.
2º lugar: A Nora
Sean Baker subverte os contos de fada contemporâneos com uma crítica ao sonho americano. Com um elenco excepcional e uma narrativa que transita entre o trágico e o cômico, o filme explora identidade, divisão de classes e preconceito de forma relevante.
1º lugar: Ainda Estou Aqui
Walter Sales dirige um filme que entrelaça arte e memória com profundidade. Uma reflexão sobre memória e amor, com silêncios eloquentes e uma narrativa emocionalmente devastadora. A atuação de Fernanda Torres é um destaque merecedor de um Oscar.